Se por egoísmo,
somos tão desprezíveis que não podemos irradiar algo
de felicidade e render um elogio honrado, sem tratar de obter algo em
troca; se nossas almas são de tal pequenez, iremos ao fracasso,
a um fracasso merecido.
Há uma lei de suma
importância na vida e conduta da humanidade. Se obedecemos essa
lei, quase nunca nos veremos em aperto.
Se a obedecemos, obteremos constante felicidade
e inúmeros amigos.
Mas enquanto quebramos a lei, essa lei,
nos veremos em intermináveis dificuldades.
A lei é esta : Trate
sempre de que a outra pessoa se sinta importante.
Os filósofos vêm
fazendo conjecturas a cerca das relações humanas há
milhares de anos, e de todas essas conjecturas surgiu somente um preceito
importante. Não é novo. É tão velho como a
história. Zoroastro o ensinou aos seus discípulos
no culto do fogo na Pérpia há três mil anos. Confúcio,
pregou na China há vinte e quatro séculos. Lao-Tsé,
o fundador do taoísmo o difundiu aos seus discípulos no
vale do Han. Buda o pregou às margens do Ganges, quinhentos
anos antes de Cristo. Os livros sagrados do hinduísmo, há
milhares de anos já o enunciavam. Jesus o ensinou entre
as rochosas da Judéia há dezenove séculos, e o resumiu
possivelmente no preceito mais importante do mundo : " Fazei ao próximo
o que queres que o próximo faça a ti. "
Você quer a aprovação
de todos aqueles com quem entra em contato. Quer
ter a sensação de sua importância em um pequeno mundo.
Não quer escutar adulações baratas, sem sinceridade,
mas deseja um sincero apreço.
Quer que seus amigos e pessoas próximas
sejam "calorosas em sua aprovação e abundantes em seu
elogio."
Todos nós desejamos isso. Obedeçamos,
pois, à " Regra de Ouro ", e demos aos outros o que queremos
que eles nos dêem. Como? Quando? Onde? A resposta é : SEMPRE,
EM TODOS OS LUGARES - TOLERÂNCIA. |