O AMOR
 
O AMOR
 
O AMORO AMOR

O amor de longe, diz-me adeus.
Passou. Foi flor e fruto
E hoje é mais nada.
Um ramo nu que o vento agita.
O amor foi riso álacre, festa.
Depois silêncio, cinza e tédio.

 
O amor foi dor, presença ardente
E hoje é uma folha, leve coesa
Que na lembrança vai rolando
Para o gelado esquecimento.
 
O amor foi canto, voz ardente,
Flama e esperança,
E hoje, é apenas sítio triste,
Paisagem toda envolta em névoa,
Brinquedo de criança morta,
Sombra amada mas sombra.
 
O amor é uma cidade abandonada
Onde ninguém habita mais.
Augusto Frederico Schmidt
 
O AMORO AMOR

 

 
 
RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS!
Não é permitida, sem prévia autorização,
a reprodução desta página.

Obrigada!
WebDesign : Angela Cecilia