SEIO DE VIRGEM
 
SEIO DE VIRGEM
 
 
O que eu sonho noite e dia,
O que me dá poesia,
E me torna a vida bela,
O que num brando roçar
Faz meu peito se agitar.
É o teu seio, donzela!
 
Oh! Quem pintara o cetim
Desses limões de marfim
Os leves cerúleos veios
Na brancura deslumbrante
E o tremido de teus seios?
 
Quando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! Bastava um beijo
Para neles se morrer!

Álvaro de Azevedo
 

 

 
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