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VOLÚPIA |
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No divino impudor da mocidade
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frêmito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte! |
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A sombra entre a mentira e a verdade...
A nuvem que arrastou o vento norte...
- Meu corpo! Trago nele um vinho forte;
Meus beijos de volúpia e de maldade |
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Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças! |
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E do meu corpo os lemes arabescos
Felinamente, em voluptuosas danças... |
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